O que é a Inclusão Digital ?
Inclusão digital, é a democratização do acesso à informação, permitindo inserir todos na sociedade, simplificando a vida com o aproveitamento do tempo.
Um incluído digitalmente pode melhorar sua condição de vida. Porém para que a inclusão digital aconteça, precisamos de alguns instrumentos básicos: o computador, o acesso à rede e o domínio dessas ferramentas.
Não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet para ser considerado um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer e como usar essas ferramentas.
Na inclusão digital, estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às tecnologias da informação e comunicação. Assim as pessoas passam a ter mais acesso às informações disponíveis, ampliando as possibilidades para melhorar sua qualidade de vida.
Iniciativas como a do PC conectado são louváveis - mas não é só entregar máquinas, conforme bons e maus exemplos em outros países nos ensinam. Incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do ensino para o manuseio dos computadores.
Resumindo: a inclusão digital insere-se em um movimento para uma melhor a inclusão social. Um dos grandes objetivos de diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas.
Como fazer isso? Mostrando como as pessoas podem melhorar suas vidas com ajuda do computador. Venha participar de nosso grupo na internet, trazendo sua opinião sobre este tema.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Diante de forte emoção, pais e avós, mostram na passarela porque são da melhor idade.
Se Paraisópolis é já visto como uma comunidade que agrega pessoas de diferentes regiões do Brasil e outros países, esse fato ficou bem comprovado na realização do segundo desfile em prol da melhor idade que ocorreu em de julho. Na ocasião, um público de diferentes idades como crianças, jovens, adultos, filhos, netos, prestigiaram pais e avós, desfilando nas passarelas do auditório do CEU Paraisópolis.
Idealizado por Eva Silva Cunha, “Eva do Leite” o desfile da melhor idade tem emocionado Paraisópolis toda vez que é realizado. O primeiro evento aconteceu nas dependências da Escola Estadual Etelvina Góes de Marcucci em 2005. Segundo Eva do Leite, o desfile tem por objetivo unir e mostrar o valor das pessoas que estão na melhor idade: “Estamos vendo nessa passarela pessoas saudáveis e cheias de vida. Com certeza outras pessoas estão doentes em um hospital ou numa cama e gostariam de estar aqui desfilando e prestigiando esse momento”.
Para o evento ser completo, uma mesa de jurados foi cuidadosamente organizada para escolher o campeão do desfile. E teve a presença de inúmeras personalidades de Paraisópolis e região; José Rolim, assessor das subprefeituras, padre Luciano, pároco da Igreja São José; Gilson Rodrigues, presidente da União dos Moradores; Val, secretária do empresário de Zé Turin; Misael, presidente do Projeto Chance; Mamão, representante do Conselho Tutelar de Campo limpo; Elida, gestora do CEU Paraisópolis; Roberta, representante do Hospital Campo limpo; Glaucia, Associação da Aliança; Sueli, clinica Santa Terezinha, o casal Severiano e Inês da Loja Iris e Neuza, agente comunitária. Padre Luciano, pároco da Igreja São José, destacou: “O dia de hoje é muito importante, comemoramos o dia do vovô e da vovó. O desfile foi uma verdadeira partilha entre as pessoas”.
Emocionada, Eva do Leite, fez suas considerações: ”Gostei muito do desfile, da maneira como ele foi conduzido e dos elogios que vieram da platéia que estava muito animada. Mais ainda do sorriso de cada participante ao entrar na passarela e desfilar para o público. Agradeço a Deus pela realização do evento e a todos que me ajudaram na preparação dele”. De acordo com Eva, cerca de 200 pessoas estiveram presentes no desfile em prol da melhor idade.
Se Paraisópolis é já visto como uma comunidade que agrega pessoas de diferentes regiões do Brasil e outros países, esse fato ficou bem comprovado na realização do segundo desfile em prol da melhor idade que ocorreu em de julho. Na ocasião, um público de diferentes idades como crianças, jovens, adultos, filhos, netos, prestigiaram pais e avós, desfilando nas passarelas do auditório do CEU Paraisópolis.
Idealizado por Eva Silva Cunha, “Eva do Leite” o desfile da melhor idade tem emocionado Paraisópolis toda vez que é realizado. O primeiro evento aconteceu nas dependências da Escola Estadual Etelvina Góes de Marcucci em 2005. Segundo Eva do Leite, o desfile tem por objetivo unir e mostrar o valor das pessoas que estão na melhor idade: “Estamos vendo nessa passarela pessoas saudáveis e cheias de vida. Com certeza outras pessoas estão doentes em um hospital ou numa cama e gostariam de estar aqui desfilando e prestigiando esse momento”.
Para o evento ser completo, uma mesa de jurados foi cuidadosamente organizada para escolher o campeão do desfile. E teve a presença de inúmeras personalidades de Paraisópolis e região; José Rolim, assessor das subprefeituras, padre Luciano, pároco da Igreja São José; Gilson Rodrigues, presidente da União dos Moradores; Val, secretária do empresário de Zé Turin; Misael, presidente do Projeto Chance; Mamão, representante do Conselho Tutelar de Campo limpo; Elida, gestora do CEU Paraisópolis; Roberta, representante do Hospital Campo limpo; Glaucia, Associação da Aliança; Sueli, clinica Santa Terezinha, o casal Severiano e Inês da Loja Iris e Neuza, agente comunitária. Padre Luciano, pároco da Igreja São José, destacou: “O dia de hoje é muito importante, comemoramos o dia do vovô e da vovó. O desfile foi uma verdadeira partilha entre as pessoas”.
Emocionada, Eva do Leite, fez suas considerações: ”Gostei muito do desfile, da maneira como ele foi conduzido e dos elogios que vieram da platéia que estava muito animada. Mais ainda do sorriso de cada participante ao entrar na passarela e desfilar para o público. Agradeço a Deus pela realização do evento e a todos que me ajudaram na preparação dele”. De acordo com Eva, cerca de 200 pessoas estiveram presentes no desfile em prol da melhor idade.
Prefeito Kassab supervisiona obras em Paraisópolis
Em visita ao Grotinho, região do Complexo Paraisópolis, na primeira semana de agosto, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vistoriou obras do Conjunto Habitacional “F” que serão entregues em setembro a moradores que habitavam em áreas de risco. Na ocasião, o prefeito Kassab, elogiou o andamento das obras, os primeiros apartamentos que serão entregues, conversou com lideranças locais e concedeu entrevista aos órgãos de imprensa.
Segundo o prefeito, o plano de urbanização é importante para o Complexo Paraisópolis: ”Com os novos apartamentos que serão inaugurados e entregues em setembro, os moradores terão Em visita ao Grotinho, região do Complexo Paraisópolis, na primeira semana de agosto, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vistoriou obras do Conjunto Habitacional “F” que serão entregues em setembro a moradores que habitavam em áreas de risco. Na ocasião, o prefeito Kassab, elogiou o andamento das obras, os primeiros apartamentos que serão entregues, conversou com lideranças locais e concedeu entrevista aos órgãos de imprensa.
Segundo o prefeito, o plano de urbanização é importante para o Complexo Paraisópolis: ”Com os novos apartamentos que serão inaugurados e entregues em setembro, os moradores terão
Em visita ao Grotinho, região do Complexo Paraisópolis, na primeira semana de agosto, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vistoriou obras do Conjunto Habitacional “F” que serão entregues em setembro a moradores que habitavam em áreas de risco. Na ocasião, o prefeito Kassab, elogiou o andamento das obras, os primeiros apartamentos que serão entregues, conversou com lideranças locais e concedeu entrevista aos órgãos de imprensa.
Segundo o prefeito, o plano de urbanização é importante para o Complexo Paraisópolis: ”Com os novos apartamentos que serão inaugurados e entregues em setembro, os moradores terão Em visita ao Grotinho, região do Complexo Paraisópolis, na primeira semana de agosto, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), vistoriou obras do Conjunto Habitacional “F” que serão entregues em setembro a moradores que habitavam em áreas de risco. Na ocasião, o prefeito Kassab, elogiou o andamento das obras, os primeiros apartamentos que serão entregues, conversou com lideranças locais e concedeu entrevista aos órgãos de imprensa.
Segundo o prefeito, o plano de urbanização é importante para o Complexo Paraisópolis: ”Com os novos apartamentos que serão inaugurados e entregues em setembro, os moradores terão
FAZ GRANDE APRESENTAÇÃO EM PARAISÓPOLIS
O último dia 16 de agosto ficou marcado pela realização do show mais esperado do ano, Banda Djavú, considerada o fenômeno musical da atualidade, se apresentou com exclusividade em Paraisópolis. O show que ocorreu nas dependências do campo do Palmeirinha foi marcado pela irreverência e carinho, tanto por parte da banda, quanto da comunidade. Criada em dezembro de 2008, a banda de Capim Grosso, cidade do Estado da Bahia, fez a diferença ao se apresentar pela primeira vez na comunidade de Paraisópolis: com seu ritmo irreverente e contagiante, mostrou, porque é prioridade nas paradas de sucesso do Brasil. Com isso, fãs, participantes e convidados, em clima de festa, dançaram e cantaram o tempo inteiro os sucessos da banda que sensação do momento. “Nem parece que o Djavú surgiu há nove meses, parece que o sucesso deles já vem de muito tempo: no rádio, na televisão e na internet, vejo só eles”, disse Aline, fã da Banda.
Encantado com o carinho que recebeu do publico e da comunidade, Geandson, um dos cantores do Djavú destacou: “A galera de Paraisópolis é super animada, nos recebeu de forma positiva e de braços abertos. Os moradores de Paraisópolis são de várias regiões do Brasil e principalmente do nordeste brasileiro, isso é muito bacana. Em nome da banda muito obrigado”. Emocionada, Maria de Lousa, fã da banda, disse: “Sucesso de publico em shows e apresentações, Djavú, não poderia deixar de cantar em Paraisópolis, lugar em que o Djavú tem muitas fãs como eu. Estou muito feliz pela apresentação da banda, beleza das bailarinas, músicos, cantores, fotos que tirei deles, com eles e por ter cantado e dançado muito”.
O último dia 16 de agosto ficou marcado pela realização do show mais esperado do ano, Banda Djavú, considerada o fenômeno musical da atualidade, se apresentou com exclusividade em Paraisópolis. O show que ocorreu nas dependências do campo do Palmeirinha foi marcado pela irreverência e carinho, tanto por parte da banda, quanto da comunidade. Criada em dezembro de 2008, a banda de Capim Grosso, cidade do Estado da Bahia, fez a diferença ao se apresentar pela primeira vez na comunidade de Paraisópolis: com seu ritmo irreverente e contagiante, mostrou, porque é prioridade nas paradas de sucesso do Brasil. Com isso, fãs, participantes e convidados, em clima de festa, dançaram e cantaram o tempo inteiro os sucessos da banda que sensação do momento. “Nem parece que o Djavú surgiu há nove meses, parece que o sucesso deles já vem de muito tempo: no rádio, na televisão e na internet, vejo só eles”, disse Aline, fã da Banda.
Encantado com o carinho que recebeu do publico e da comunidade, Geandson, um dos cantores do Djavú destacou: “A galera de Paraisópolis é super animada, nos recebeu de forma positiva e de braços abertos. Os moradores de Paraisópolis são de várias regiões do Brasil e principalmente do nordeste brasileiro, isso é muito bacana. Em nome da banda muito obrigado”. Emocionada, Maria de Lousa, fã da banda, disse: “Sucesso de publico em shows e apresentações, Djavú, não poderia deixar de cantar em Paraisópolis, lugar em que o Djavú tem muitas fãs como eu. Estou muito feliz pela apresentação da banda, beleza das bailarinas, músicos, cantores, fotos que tirei deles, com eles e por ter cantado e dançado muito”.
José Rolim - O Líder Comunitário que venceu em Paraisópolis
Antes de fincar o pé na carreira política, José Rolim da Silva, 46, foi presidente da União dos Moradores por 6 mandatos (1997 – 2007), exerceu funções como agricultor, tangedor de boi, motorista de trator, servente de pedreiro, frentista, borracheiro, carregador, assistente de necrotério, ajudante de cozinha, porteiro, dono de lanchonete, assessor de político e comerciante.
Rolim, nasceu em Garanhuns, cidade do Estado de Pernambuco. Aos 16 anos, veio para São Paulo com o objetivo que motivou tantas outras pessoas: conseguir um emprego e vencer na vida. Na terra da garoa, o pernambucano, escolheu Paraisópolis para morar e constituir uma família.
Em entrevista exclusiva que cedeu ao JPN, ele, conta sua atuação como liderança na comunidade de Paraisópolis, conquistas e o período que atuou como vereador no maior legislativo do Brasil.
JPN – Como o senhor avalia suas conquistas quando foi presidente da União dos Moradores?
Rolim - Antes de qualquer coisa, essas conquistas foram resultados de um trabalho em conjunto do José Rolim com outras pessoas. No Fórum Multientidades, por exemplo, debatíamos nas reuniões o interesse das pessoas que pensavam fazer parceria com Paraisópolis. Inclusive meu plano de governo para vereador em 2004 foi debatido nele! Paraisópolis conseguiu grandes parcerias com ONGs, empresas e mais escolas foram construídas. Essas conquistas são importantes para o futuro das crianças, jovens e adultos. Moramos numa comunidade que é representada por pessoas de diferentes idades e regiões do Brasil.
JPN – O senhor se orgulha de ser o primeiro vereador de Paraisópolis?
José Rolim - Com certeza. Devo essa conquista ao povo de Paraisópolis e da cidade de São Paulo. Na eleição de 2004 ganhei 10.661 votos. Na mesma eleição, outros líderes comunitários concorreram ao cargo de vereador. Segundo pesquisas, fui entre eles o vereador mais votado. Já na eleição de 2008, consegui 16.386 votos. Com isso, sou 16º vereador mais votado pelo meu partido.
JPN – Paraisópolis passou a ser mais respeitado quando teve alguém para representá-lo?
Rolim - Não só a partir do momento que seu povo elegeu um vereador para ter representação política, mas principalmente a partir do compromisso que foi assumido pelo então prefeito da cidade de São Paulo, José Serra, em 2004. Que na sua gestão, deu garantias ao plano de urbanização de Paraisópolis.
JPN - O que precisa mudar em Paraisópolis?
Rolim - Com uma população que supera 80 mil habitantes é fundamental que se construa uma área de lazer para os moradores. Além disso, precisamos que mais creches sejam construídas para suprir o déficit de crianças que estão sem creche na nossa comunidade. Na área da educação, são necessários mais cursos profissionalizantes e de informática para os jovens e adultos que tanto necessitam. Na questão da moradia, por exemplo, é preciso que haja um plano especial para o morador da comunidade que paga aluguel ter sua própria casa.
JPN – A urbanização é importante para Paraisópolis?
Rolim - Todo desenvolvimento que é feito de forma sustentável se trona importante para um bairro ou uma comunidade. Os moradores ganham com isso, através do plano de urbanização, por exemplo, ruas são pavimentadas ou recapeadas e esgotos são tratados.
Antes de fincar o pé na carreira política, José Rolim da Silva, 46, foi presidente da União dos Moradores por 6 mandatos (1997 – 2007), exerceu funções como agricultor, tangedor de boi, motorista de trator, servente de pedreiro, frentista, borracheiro, carregador, assistente de necrotério, ajudante de cozinha, porteiro, dono de lanchonete, assessor de político e comerciante.
Rolim, nasceu em Garanhuns, cidade do Estado de Pernambuco. Aos 16 anos, veio para São Paulo com o objetivo que motivou tantas outras pessoas: conseguir um emprego e vencer na vida. Na terra da garoa, o pernambucano, escolheu Paraisópolis para morar e constituir uma família.
Em entrevista exclusiva que cedeu ao JPN, ele, conta sua atuação como liderança na comunidade de Paraisópolis, conquistas e o período que atuou como vereador no maior legislativo do Brasil.
JPN – Como o senhor avalia suas conquistas quando foi presidente da União dos Moradores?
Rolim - Antes de qualquer coisa, essas conquistas foram resultados de um trabalho em conjunto do José Rolim com outras pessoas. No Fórum Multientidades, por exemplo, debatíamos nas reuniões o interesse das pessoas que pensavam fazer parceria com Paraisópolis. Inclusive meu plano de governo para vereador em 2004 foi debatido nele! Paraisópolis conseguiu grandes parcerias com ONGs, empresas e mais escolas foram construídas. Essas conquistas são importantes para o futuro das crianças, jovens e adultos. Moramos numa comunidade que é representada por pessoas de diferentes idades e regiões do Brasil.
JPN – O senhor se orgulha de ser o primeiro vereador de Paraisópolis?
José Rolim - Com certeza. Devo essa conquista ao povo de Paraisópolis e da cidade de São Paulo. Na eleição de 2004 ganhei 10.661 votos. Na mesma eleição, outros líderes comunitários concorreram ao cargo de vereador. Segundo pesquisas, fui entre eles o vereador mais votado. Já na eleição de 2008, consegui 16.386 votos. Com isso, sou 16º vereador mais votado pelo meu partido.
JPN – Paraisópolis passou a ser mais respeitado quando teve alguém para representá-lo?
Rolim - Não só a partir do momento que seu povo elegeu um vereador para ter representação política, mas principalmente a partir do compromisso que foi assumido pelo então prefeito da cidade de São Paulo, José Serra, em 2004. Que na sua gestão, deu garantias ao plano de urbanização de Paraisópolis.
JPN - O que precisa mudar em Paraisópolis?
Rolim - Com uma população que supera 80 mil habitantes é fundamental que se construa uma área de lazer para os moradores. Além disso, precisamos que mais creches sejam construídas para suprir o déficit de crianças que estão sem creche na nossa comunidade. Na área da educação, são necessários mais cursos profissionalizantes e de informática para os jovens e adultos que tanto necessitam. Na questão da moradia, por exemplo, é preciso que haja um plano especial para o morador da comunidade que paga aluguel ter sua própria casa.
JPN – A urbanização é importante para Paraisópolis?
Rolim - Todo desenvolvimento que é feito de forma sustentável se trona importante para um bairro ou uma comunidade. Os moradores ganham com isso, através do plano de urbanização, por exemplo, ruas são pavimentadas ou recapeadas e esgotos são tratados.
ENCHENTE ATINGE MORADORES DE PARAISÓPOLIS
O alagamento inundou casas e desabrigou famílias
O alagamento inundou casas e desabrigou famílias
A forte chuva que caiu sobre a cidade de São Paulo no último dia 11 de julho, causou alagamentos, inundações e deixou 26 famílias desabrigadas no Grotão, região do Complexo Paraisópolis.
Segundo moradores, o alagamento ocorreu por causa do entupimento de uma galeria que escoava água por baixo do cemitério Morumbi. “O risco de que poderia haver um alagamento foi debatido em reunião do Conselho Gestor de Urbanização”, comentou Nivaldo Ferreira Souza, conhecido como “Fuzil do Grotão”, morador local.
Preocupado com o alagamento, Angeli Ferreira Bastos, 67 anos, casado, pai de dois filhos e desabrigado pela chuva falou: “Nunca aconteceu um alagamento desse tipo aqui no Grotão. O aniversário de um ano de Daniela, minha filha, foi comemorado com água chegando ao joelho. Perdi tudo que tinha, falta até de comer. Agora só posso entrar no barraco pela janela. Minha esposa é depressiva desde 2002 e vive sobre remédio controlado. Para sair de casa, ela precisa andar por essa água parada”.
Em nota lançada em 13 de julho, a Secretaria de Infraestrutura Urbana – SIURB informou: “Não fomos informados de possíveis rompimentos das bombas de recalques, por parte da contratada, e mesmo que houvesse um rompimento, o sistema é composto por duas unidades, já prevendo a possível falha em um dos elementos."
Localizada entre o bairro de classe média alta Morumbi, Paraisópolis, continua com mazelas típicas de favelas: esgoto a céu aberto, barrocos de madeira, criança sem assistência e fora da escola, casas em áreas de risco, abusos de autoridades policias e pessoas vitimadas por balas perdidas.
O líder comunitário e membro do Conselho Gestor de Urbanização de Paraisópolis, Jonas Cabeleireiro, tem acompanhado o drama e debatido frente aos órgãos públicos o problema das enchentes que assolam o Grotão.
Jonas, em entrevista exclusiva ao JPN, conta todo o cenário que vivenciou, após 2 visitas que fez ao local. Segundo ele, o problema não está nas chuvas. Mas na situação como o Grotão se encontra.
JPN – Como você avalia a situação do Grotão?
Jonas - Como representante do Conselho Gestor de Urbanização fui pessoalmente ao Grotão. Minha visita foi no sentido de poder acompanhar de perto o drama das famílias que tiveram suas casas invadidas por esgoto, água contaminada e que foram assoladas pela enchente. Minha pergunta é até quando isso vai acontecer? O problema das enchentes ocorre com freqüência na região. Lembro de uma que ocorreu há 8 anos e o presidente da União dos Moradores era o José Rolim. Na época, ele forneceu assistência ao povo. Mas nenhuma teve tanta repercussão quanto essa: casas que não corriam risco de alagamento, dessa vez, sofreram com o drama das enchentes e 26 famílias ficaram desabrigadas.
JPN- Qual é a causa dessas inundações?
Jonas - Lembro que quando havia inundação no Grotão, toda água era escoada por uma tubulação que passa por baixo do cemitério Morumbi. A meu ver, as obras da “Avenida Perimetral” e um muro que foi construído pelo Cemitério Morumbi, impedem que as máquinas da prefeitura, num caso de emergência, entrem para fazer algo que venha resolver a obstrução do momento.
JPN – Se tivesse que fazer um apelo qual seria ele?
Jonas - A construtora res- ponsável, Camargo Correia, diz que não tem nada a ver com o problema da construtora atual, Passareli. Por fim, um fica passando a responsabilidade para o outro. Diante de todos, faço a seguinte pergunta: como fica o sofrimento dramático do povo humilde do Grotão? Será que a indenização das coisas como móveis, moradias, vai suprir todo transtorno psicológico que o povo tem sofrido? Preocupando-se com a próxima chuva que virá? Se a água de esgoto vai inundar de novo os barracos? E assim perguntamos, quais providências serão tomadas? Gostaria de enfatizar o trabalho de Fuzil, líder comunitário. Por representar o povo do Grotão perante o poder publico e a empreiteira contratada.
O alagamento inundou casas e desabrigou famílias
O alagamento inundou casas e desabrigou famílias
A forte chuva que caiu sobre a cidade de São Paulo no último dia 11 de julho, causou alagamentos, inundações e deixou 26 famílias desabrigadas no Grotão, região do Complexo Paraisópolis.
Segundo moradores, o alagamento ocorreu por causa do entupimento de uma galeria que escoava água por baixo do cemitério Morumbi. “O risco de que poderia haver um alagamento foi debatido em reunião do Conselho Gestor de Urbanização”, comentou Nivaldo Ferreira Souza, conhecido como “Fuzil do Grotão”, morador local.
Preocupado com o alagamento, Angeli Ferreira Bastos, 67 anos, casado, pai de dois filhos e desabrigado pela chuva falou: “Nunca aconteceu um alagamento desse tipo aqui no Grotão. O aniversário de um ano de Daniela, minha filha, foi comemorado com água chegando ao joelho. Perdi tudo que tinha, falta até de comer. Agora só posso entrar no barraco pela janela. Minha esposa é depressiva desde 2002 e vive sobre remédio controlado. Para sair de casa, ela precisa andar por essa água parada”.
Em nota lançada em 13 de julho, a Secretaria de Infraestrutura Urbana – SIURB informou: “Não fomos informados de possíveis rompimentos das bombas de recalques, por parte da contratada, e mesmo que houvesse um rompimento, o sistema é composto por duas unidades, já prevendo a possível falha em um dos elementos."
Localizada entre o bairro de classe média alta Morumbi, Paraisópolis, continua com mazelas típicas de favelas: esgoto a céu aberto, barrocos de madeira, criança sem assistência e fora da escola, casas em áreas de risco, abusos de autoridades policias e pessoas vitimadas por balas perdidas.
O líder comunitário e membro do Conselho Gestor de Urbanização de Paraisópolis, Jonas Cabeleireiro, tem acompanhado o drama e debatido frente aos órgãos públicos o problema das enchentes que assolam o Grotão.
Jonas, em entrevista exclusiva ao JPN, conta todo o cenário que vivenciou, após 2 visitas que fez ao local. Segundo ele, o problema não está nas chuvas. Mas na situação como o Grotão se encontra.
JPN – Como você avalia a situação do Grotão?
Jonas - Como representante do Conselho Gestor de Urbanização fui pessoalmente ao Grotão. Minha visita foi no sentido de poder acompanhar de perto o drama das famílias que tiveram suas casas invadidas por esgoto, água contaminada e que foram assoladas pela enchente. Minha pergunta é até quando isso vai acontecer? O problema das enchentes ocorre com freqüência na região. Lembro de uma que ocorreu há 8 anos e o presidente da União dos Moradores era o José Rolim. Na época, ele forneceu assistência ao povo. Mas nenhuma teve tanta repercussão quanto essa: casas que não corriam risco de alagamento, dessa vez, sofreram com o drama das enchentes e 26 famílias ficaram desabrigadas.
JPN- Qual é a causa dessas inundações?
Jonas - Lembro que quando havia inundação no Grotão, toda água era escoada por uma tubulação que passa por baixo do cemitério Morumbi. A meu ver, as obras da “Avenida Perimetral” e um muro que foi construído pelo Cemitério Morumbi, impedem que as máquinas da prefeitura, num caso de emergência, entrem para fazer algo que venha resolver a obstrução do momento.
JPN – Se tivesse que fazer um apelo qual seria ele?
Jonas - A construtora res- ponsável, Camargo Correia, diz que não tem nada a ver com o problema da construtora atual, Passareli. Por fim, um fica passando a responsabilidade para o outro. Diante de todos, faço a seguinte pergunta: como fica o sofrimento dramático do povo humilde do Grotão? Será que a indenização das coisas como móveis, moradias, vai suprir todo transtorno psicológico que o povo tem sofrido? Preocupando-se com a próxima chuva que virá? Se a água de esgoto vai inundar de novo os barracos? E assim perguntamos, quais providências serão tomadas? Gostaria de enfatizar o trabalho de Fuzil, líder comunitário. Por representar o povo do Grotão perante o poder publico e a empreiteira contratada.
Regras Gerais de Atendimento de Emergência
O que deve ser feito para prestar um socorro eficiênte a vítima de acidente?
Antes de iniciar um atendimento de emergência, fique atendo para seguir esses passos: “Certifique-se da segurança pessoal, das condições de segurança da cena de emergência e da segurança da vítima. Avalie a cena de emergência. Efetue a avaliação inicial da víidentifique-se com seu nome completo e local de onde está falando (cidade, bairro), tipo de acidente ou emergência clínica, quantidade, idade e sexo das vítimas, localização da ocorrência (endereço completo, ponto de referencia e telefone para contato), situação atual das vítimas (nível tima, indique suas condições e acione os órgãos públicos ou particulares de atendimento de emergência“.
Ao acionar um dos serviços de emergência médica, através dos telefones de emergência 193(Corpo de Bombeiros) ou 192 (SAMU), transmita-lhes os seguintes dados: primeiro de consciência, tipos de traumas, outros sinais vitais e sintomas, se disponíveis). , necessidade de apoio adicional: CIA de energia elétrica, CIA de gás, etc.
Francinaldo do Nascimento Silva
Bombeiro Civil e Socorrista
Formado pela ABCESP (Academia de Bombeiro Civil do estado de São Paulo).
O que deve ser feito para prestar um socorro eficiênte a vítima de acidente?
Antes de iniciar um atendimento de emergência, fique atendo para seguir esses passos: “Certifique-se da segurança pessoal, das condições de segurança da cena de emergência e da segurança da vítima. Avalie a cena de emergência. Efetue a avaliação inicial da víidentifique-se com seu nome completo e local de onde está falando (cidade, bairro), tipo de acidente ou emergência clínica, quantidade, idade e sexo das vítimas, localização da ocorrência (endereço completo, ponto de referencia e telefone para contato), situação atual das vítimas (nível tima, indique suas condições e acione os órgãos públicos ou particulares de atendimento de emergência“.
Ao acionar um dos serviços de emergência médica, através dos telefones de emergência 193(Corpo de Bombeiros) ou 192 (SAMU), transmita-lhes os seguintes dados: primeiro de consciência, tipos de traumas, outros sinais vitais e sintomas, se disponíveis). , necessidade de apoio adicional: CIA de energia elétrica, CIA de gás, etc.
Francinaldo do Nascimento Silva
Bombeiro Civil e Socorrista
Formado pela ABCESP (Academia de Bombeiro Civil do estado de São Paulo).
A GALINHA QUE PENSAVA SER PATO
A Sociedade, infelizmente, tem o mal hábito de nos impor aquilo que não queremos e nem podemos ser.
Enquanto acontecia um alagamento nas redondezas onde moro, eu e minha amiga câmera presenciamos no Grotão, um bípede que procurava se safar de tal tragédia! O pobre animal, cada vez que a água subia, tentava salvar-se mais e mais. Na cabeça do pobre animal, se essa seguisse uma linha de raciocínio seria a de que a Sociedade queria (e por que não, ela?) que fosse pato. Mas de certa forma, essa outra ave, se sentiria revoltada: primeiro, por comparar o povo à sua existência; segundo por esse mesmo povo pagar por si - digo pagar o pato! Das mazelas do nosso país. Afinal de contas, ser pato no significado da maira mais simplória é ter habilidade pra se livrar de algumas necessidades e também ser galináceo, requer um pouco de coragem e botar o bico no trombone quando alguém ou algum sistema invade o seu direito. Ou você já viu alguma ave em silêncio no momento em que é atacada?
Sem moral: tenha a habilidade de um pato (sem o se-lo) e a coragem de uma galinha ao reclamar!
Valdiney Monteiro de Melo, educador e estudante de letras.
A Sociedade, infelizmente, tem o mal hábito de nos impor aquilo que não queremos e nem podemos ser.
Enquanto acontecia um alagamento nas redondezas onde moro, eu e minha amiga câmera presenciamos no Grotão, um bípede que procurava se safar de tal tragédia! O pobre animal, cada vez que a água subia, tentava salvar-se mais e mais. Na cabeça do pobre animal, se essa seguisse uma linha de raciocínio seria a de que a Sociedade queria (e por que não, ela?) que fosse pato. Mas de certa forma, essa outra ave, se sentiria revoltada: primeiro, por comparar o povo à sua existência; segundo por esse mesmo povo pagar por si - digo pagar o pato! Das mazelas do nosso país. Afinal de contas, ser pato no significado da maira mais simplória é ter habilidade pra se livrar de algumas necessidades e também ser galináceo, requer um pouco de coragem e botar o bico no trombone quando alguém ou algum sistema invade o seu direito. Ou você já viu alguma ave em silêncio no momento em que é atacada?
Sem moral: tenha a habilidade de um pato (sem o se-lo) e a coragem de uma galinha ao reclamar!
Valdiney Monteiro de Melo, educador e estudante de letras.
ALIADO DA EDUCAÇÃO
Educador alfabetizou mais de 2 mil pessoas na comunidade de Paraisópolis
Valdiney Monteiro de Melo, o Ney, trabalha como educador na comunidade de Paraisópolis dando aulas de alfabetização e reforço, desde 1989. Ney começou dando aula na casa das pessoas até montar uma escola e, acredita que sua iniciativa já alfabetizou mais de 2 mil pessoas em Paraisópolis.
Segundo ele, o começo foi muito difícil: “Tive que superar o preconceito que as pessoas tinham comigo e também o preconceito que havia dentro de mim”. Além da escola, ele trabalha como auxiliar bibliotecário, função que exerce desde 2006, no Colégio Nossa Senhora do Morumbi. Na comunidade de Paraisópolis, ministra aulas de alfabetização e reforço na escola que fundou: Escola de Alfabetização e Reforço.
Em entrevista exclusiva ao JPN, o educador Ney conta como começou sua história na comunidade de Paraisópolis, trabalhos realizados e projetos para o futuro.
JPN- O que precisa mudar em Paraisópolis?
Ney- A conscientização e a educação do povo. Muitas pessoas acham que Paraisópolis acaba na Giovane. Se olharmos para os arredores da comunidade, notamos algo interessante: o Estádio do Morumbi (campo do São Paulo Futebol Clube), Palácio do Governo (sede do governo estadual), Casa da Fazenda, Rede Globo de Televisão, Shopping Jardim Sul, Morumbi e Butantã. Em outras palavras, temos uma posição privilegiada em relação a outros bairros e comunidades de São Paulo.
JPN- Qual é sua opinião sobre o processo de urbanização pelo qual Paraisópolis passa?
Ney- Acho muito bom. Esse processo irá trazer melhorias para o povo de Paraisópolis.
JPN- Como você encara o “Acordo de reforma ortográfica” firmado por países de língua portuguesa?
Ney- Na verdade foi um acordo político entre os países envolvidos.
JPN- Acordo político?
Ney – Sim. Para vender mais livros e ao mesmo tempo aumentar o índice de empregabilidade. Afinal, as bibliotecas terão que refazer suas obras para cumprir o prazo que foi estipulado pelo acordo de reforma ortográfica.
JPN- Quais são os projetos para o futuro?
Ney- Tenho um projeto voltado para o aprendizado de idiomas. Para realizá-lo, terei o apoio de uma professora renomada da USP. Há 3 anos trabalho com aulas de inglês. Essa iniciativa irá ampliar o estudo de línguas na comunidade que tanto necessita.
JPN – Além da Escola de Alfabetização e Reforço, você trabalha em outro lugar?
Ney – Sim. Trabalho no colégio Nossa Senhora do Morumbi na função de auxiliar bibliotecário. Trabalho com carteira assinada e depois que entrei nele minha vida mudou: iniciei o curso de letras e me formo até o final desse ano.
JPN – Autores prediletos?
Ney – Eça de Queiroz, José Saramago, Carlos Drummond de Andrade, Monteiro Lobato e Clarice Lispector.
JPN- Qual obra e autor você sugere para os leitores do JPN?
Ney- Qualquer obra de Monteiro Lobato.
Educador alfabetizou mais de 2 mil pessoas na comunidade de Paraisópolis
Valdiney Monteiro de Melo, o Ney, trabalha como educador na comunidade de Paraisópolis dando aulas de alfabetização e reforço, desde 1989. Ney começou dando aula na casa das pessoas até montar uma escola e, acredita que sua iniciativa já alfabetizou mais de 2 mil pessoas em Paraisópolis.
Segundo ele, o começo foi muito difícil: “Tive que superar o preconceito que as pessoas tinham comigo e também o preconceito que havia dentro de mim”. Além da escola, ele trabalha como auxiliar bibliotecário, função que exerce desde 2006, no Colégio Nossa Senhora do Morumbi. Na comunidade de Paraisópolis, ministra aulas de alfabetização e reforço na escola que fundou: Escola de Alfabetização e Reforço.
Em entrevista exclusiva ao JPN, o educador Ney conta como começou sua história na comunidade de Paraisópolis, trabalhos realizados e projetos para o futuro.
JPN- O que precisa mudar em Paraisópolis?
Ney- A conscientização e a educação do povo. Muitas pessoas acham que Paraisópolis acaba na Giovane. Se olharmos para os arredores da comunidade, notamos algo interessante: o Estádio do Morumbi (campo do São Paulo Futebol Clube), Palácio do Governo (sede do governo estadual), Casa da Fazenda, Rede Globo de Televisão, Shopping Jardim Sul, Morumbi e Butantã. Em outras palavras, temos uma posição privilegiada em relação a outros bairros e comunidades de São Paulo.
JPN- Qual é sua opinião sobre o processo de urbanização pelo qual Paraisópolis passa?
Ney- Acho muito bom. Esse processo irá trazer melhorias para o povo de Paraisópolis.
JPN- Como você encara o “Acordo de reforma ortográfica” firmado por países de língua portuguesa?
Ney- Na verdade foi um acordo político entre os países envolvidos.
JPN- Acordo político?
Ney – Sim. Para vender mais livros e ao mesmo tempo aumentar o índice de empregabilidade. Afinal, as bibliotecas terão que refazer suas obras para cumprir o prazo que foi estipulado pelo acordo de reforma ortográfica.
JPN- Quais são os projetos para o futuro?
Ney- Tenho um projeto voltado para o aprendizado de idiomas. Para realizá-lo, terei o apoio de uma professora renomada da USP. Há 3 anos trabalho com aulas de inglês. Essa iniciativa irá ampliar o estudo de línguas na comunidade que tanto necessita.
JPN – Além da Escola de Alfabetização e Reforço, você trabalha em outro lugar?
Ney – Sim. Trabalho no colégio Nossa Senhora do Morumbi na função de auxiliar bibliotecário. Trabalho com carteira assinada e depois que entrei nele minha vida mudou: iniciei o curso de letras e me formo até o final desse ano.
JPN – Autores prediletos?
Ney – Eça de Queiroz, José Saramago, Carlos Drummond de Andrade, Monteiro Lobato e Clarice Lispector.
JPN- Qual obra e autor você sugere para os leitores do JPN?
Ney- Qualquer obra de Monteiro Lobato.
QUERMESSE DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ
A Igreja de São José celebra desde 2002, ano que foi fundada, sua tradicional quermesse junina. Todo ano, o evento acontece em função de um objetivo. Nesse ano, por exemplo, o dinheiro arrecadado teve por finalidade comprar o forro e a parte elétrica da igreja.
Além da tradicional festa junina, a paróquia realizou o tão esperado bingo, que teve como prêmio principal uma “Moto Twister” zero quilômetro e dois ganhadores dela ao final.
Segundo o padre Luciano, pároco administrativo da Igreja São José, o evento teve resultados significativos em relação aos anos anteriores. “Com o lucro do evento iremos comprar o forro e finalizar a parte elétrica da nossa igreja. A quermesse é um evento que reuni familiares, amigos e é uma forma de relembrarmos nossas tradições”.
Estima-se que mais de 4 mil pessoas compareceram ao bingo da paróquia São José. O Jornal Paraisópolis News esteve presente na cobertura do bingo e da quermesse.
A Igreja de São José celebra desde 2002, ano que foi fundada, sua tradicional quermesse junina. Todo ano, o evento acontece em função de um objetivo. Nesse ano, por exemplo, o dinheiro arrecadado teve por finalidade comprar o forro e a parte elétrica da igreja.
Além da tradicional festa junina, a paróquia realizou o tão esperado bingo, que teve como prêmio principal uma “Moto Twister” zero quilômetro e dois ganhadores dela ao final.
Segundo o padre Luciano, pároco administrativo da Igreja São José, o evento teve resultados significativos em relação aos anos anteriores. “Com o lucro do evento iremos comprar o forro e finalizar a parte elétrica da nossa igreja. A quermesse é um evento que reuni familiares, amigos e é uma forma de relembrarmos nossas tradições”.
Estima-se que mais de 4 mil pessoas compareceram ao bingo da paróquia São José. O Jornal Paraisópolis News esteve presente na cobertura do bingo e da quermesse.
PRIMEIRO ARRAIÁ DO CEU
No último dia 20 de junho aconteceu o primeiro Arraiá do CEU (Centro Educacional Unificado) Paraisópolis. A festa teve início às 11h00 com muitas brincadeiras tais como: pescaria, argola, boca do palhaço, rabo da Ninoca, árvore surpresa e correio elegante. O evento foi acompanhado por moradores da comunidade e região, familiares, pais, estudantes, convidados e alunos que estudam no CEU. Além das atrações juninas, houve vacinação contra a poliomielite, doença conhecida como “Paralisia infantil” para crianças de até 5 cinco anos . (foto no detalhe).
O CEU estava decorado com bandeirinhas coloridas, balões e bambus que nos remetia ao ambiente e aos símbolos que não poderiam faltar em uma tradicional festa junina. Todos os alunos participantes estavam caracterizados como caipira o que deixou a festa ainda mais bonita e animada.
No decorrer da festa foram sorteados uma televisão e dois ventiladores, cestas básicas, conjunto de copos, um liquidificador e mui-tos outros
As Unidades Educacionais CEI, EMEI e EMEF organizaram apresentações dos alunos, resgatando músicas tradicionais da época junina, tais como: canção de São João, Cai cai balão, Capelinha de Melão entre outras. Alunos do Projeto de Dança Vocacional apresentaram uma Quadrilha bem animada.
As barracas com comidas típicas e saborosas como: milho, pipoca, canjica, maçã do amor, bolos, arroz doce, salgados, doces, algodão doce, cachorro quente e pastel deixaram os convidados com água na boca.
brindes (doados pela gestão do CEU e parceiros). O sorteio mais esperado foi de um “mega” cestão de alimentos organizado pela Gestão.
Mais de 3 mil pessoas compareceram para prestigiar o primeiro arraia junino. Localizado na Rua Doutor José Augusto Souza e Silva, o CEU Paraisópolis, promove atividades de lazer, entretenão poderiam faltar em uma tradicional festa junina. Todos os alunos participantes estavam caracterizados como caipira o que deixou a festa ainda mais bonita e animada.
No decorrer da festa foram sorteados uma televisão e dois ventiladores, cestas básicas, conjunto de copos, um liquidificador e mui-tos outros
As Unidades Educacionais CEI, EMEI e EMEF organizaram apresentações dos alunos, resgatando músicas tradicionais da época junina, tais como: canção de São João, Cai cai balão, Capelinha de Melão entre outras. Alunos do Projeto de Dança Vocacional apresentaram uma Quadrilha bem animada.
As barracas com comidas típicas e saborosas como: milho, nimento, cidadania, cultura e educação, aos finais de semana. Desde dezembro de 2008, mês que marca sua inauguração. Para maiores informações ligue para o telefone 3501 5660.
No último dia 20 de junho aconteceu o primeiro Arraiá do CEU (Centro Educacional Unificado) Paraisópolis. A festa teve início às 11h00 com muitas brincadeiras tais como: pescaria, argola, boca do palhaço, rabo da Ninoca, árvore surpresa e correio elegante. O evento foi acompanhado por moradores da comunidade e região, familiares, pais, estudantes, convidados e alunos que estudam no CEU. Além das atrações juninas, houve vacinação contra a poliomielite, doença conhecida como “Paralisia infantil” para crianças de até 5 cinco anos . (foto no detalhe).
O CEU estava decorado com bandeirinhas coloridas, balões e bambus que nos remetia ao ambiente e aos símbolos que não poderiam faltar em uma tradicional festa junina. Todos os alunos participantes estavam caracterizados como caipira o que deixou a festa ainda mais bonita e animada.
No decorrer da festa foram sorteados uma televisão e dois ventiladores, cestas básicas, conjunto de copos, um liquidificador e mui-tos outros
As Unidades Educacionais CEI, EMEI e EMEF organizaram apresentações dos alunos, resgatando músicas tradicionais da época junina, tais como: canção de São João, Cai cai balão, Capelinha de Melão entre outras. Alunos do Projeto de Dança Vocacional apresentaram uma Quadrilha bem animada.
As barracas com comidas típicas e saborosas como: milho, pipoca, canjica, maçã do amor, bolos, arroz doce, salgados, doces, algodão doce, cachorro quente e pastel deixaram os convidados com água na boca.
brindes (doados pela gestão do CEU e parceiros). O sorteio mais esperado foi de um “mega” cestão de alimentos organizado pela Gestão.
Mais de 3 mil pessoas compareceram para prestigiar o primeiro arraia junino. Localizado na Rua Doutor José Augusto Souza e Silva, o CEU Paraisópolis, promove atividades de lazer, entretenão poderiam faltar em uma tradicional festa junina. Todos os alunos participantes estavam caracterizados como caipira o que deixou a festa ainda mais bonita e animada.
No decorrer da festa foram sorteados uma televisão e dois ventiladores, cestas básicas, conjunto de copos, um liquidificador e mui-tos outros
As Unidades Educacionais CEI, EMEI e EMEF organizaram apresentações dos alunos, resgatando músicas tradicionais da época junina, tais como: canção de São João, Cai cai balão, Capelinha de Melão entre outras. Alunos do Projeto de Dança Vocacional apresentaram uma Quadrilha bem animada.
As barracas com comidas típicas e saborosas como: milho, nimento, cidadania, cultura e educação, aos finais de semana. Desde dezembro de 2008, mês que marca sua inauguração. Para maiores informações ligue para o telefone 3501 5660.
No último dia 20 de junho aconteceu o primeiro arraiá do CEU (Centro Educacional Unificado) Paraisópolis. A festa teve início às 11h00 com muitas brincadeiras tais como: pescaria, argola, boca do palhaço, rabo da Ninoca, árvore surpresa e correio elegante. O evento foi acompanhado por moradores da comunidade e região, familiares, pais, estudantes, convidados e alunos que estudam no CEU. Além das atrações juninas, houve vacinação contra a poliomielite, doença conhecida como “Paralisia infantil” para crianças de até 5 cinco anos . (foto no detalhe).
O CEU estava decorado com bandeirinhas coloridas, balões e bambus que nos remetia ao ambiente e aos símbolos que não poderiam faltar em uma tradicional festa junina. Todos os alunos participantes estavam caracterizados como caipira o que deixou a festa ainda mais bonita e animada.
No decorrer da festa foram sorteados uma televisão e dois ventiladores, cestas básicas, conjunto de copos, um liquidificador e mui-tos outros
As Unidades Educacionais CEI, EMEI e EMEF organizaram apresentações dos alunos, resgatando músicas tradicionais da época junina, tais como: canção de São João, Cai cai balão, Capelinha de Melão entre outras. Alunos do Projeto de Dança Vocacional apresentaram uma Quadrilha bem animada.
As barracas com comidas típicas e saborosas como: milho, pipoca, canjica, maçã do amor, bolos, arroz doce, salgados, doces, algodão doce, cachorro quente e pastel deixaram os convidados com água na boca.
brindes (doados pela gestão do CEU e parceiros). O sorteio mais esperado foi de um “mega” cestão de alimentos organizado pela Gestão.
Mais de 3 mil pessoas compareceram para prestigiar o primeiro arraia junino. Localizado na Rua Doutor José Augusto Souza e Silva, o CEU Paraisópolis, promove atividades de lazer, entretenimento, cidadania, cultura e educação, aos finais de semana. Desde dezembro de 2008, mês que marca sua inauguração. Para maiores informações ligue para o telefone 3501 5660.
QUERMESSE DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PARAÍSO
A quermesse da paróquia Nossa Senhora do Paraíso, realizada na Casa do Calvário, não foi diferente da que aconteceu na Igreja de São José, ambos os eventos foram pontos de encontro e integração da comunidade. No caso da Igreja Nossa Senhora do Paraíso, o evento desde ano, teve por meta, arrecadar fundos para a compra de um terreno que a Igreja ainda não tem. Barracas, bandeirinhas, danças, pessoas vestidas de caipira, comidas e bebidas típicas, fizeram da Casa do Calvário, um ambiente, alegre e divertido. Onde amigos, parentes e convidados, puderam prestigiar tradicional o mês junino.
Para a festa ficar completa, foi realizado, um bingo que segundo dados da direção da Igreja, contou com mais de mil pessoas e teve 5 cinco prêmios: 1 Microondas, 1 Máquina Digital, 1 Máquina de lavar e 1 TV LCD de 32 polegadas.
A quermesse da paróquia Nossa Senhora do Paraíso, realizada na Casa do Calvário, não foi diferente da que aconteceu na Igreja de São José, ambos os eventos foram pontos de encontro e integração da comunidade. No caso da Igreja Nossa Senhora do Paraíso, o evento desde ano, teve por meta, arrecadar fundos para a compra de um terreno que a Igreja ainda não tem. Barracas, bandeirinhas, danças, pessoas vestidas de caipira, comidas e bebidas típicas, fizeram da Casa do Calvário, um ambiente, alegre e divertido. Onde amigos, parentes e convidados, puderam prestigiar tradicional o mês junino.
Para a festa ficar completa, foi realizado, um bingo que segundo dados da direção da Igreja, contou com mais de mil pessoas e teve 5 cinco prêmios: 1 Microondas, 1 Máquina Digital, 1 Máquina de lavar e 1 TV LCD de 32 polegadas.
O que é a BECEI de Paraisópolis
Fundada por iniciativa de Claudemir Alexandre Cabral, em 1995, a biblioteca BECEI (Biblioteca Escola Crescimento Educação Infantil) de Paraisópolis, tornou-se um centro de cultura e entretenimento. Cabral, não só foi pioneiro na construção da BECEI de Parasiópolis, mas por ser o primeiro jovem com 15 anos de idade no Brasil, a montar uma biblioteca dentro de uma favela. Segundo ele, sua biblioteca foi o primeiro lugar a ter internet na comunidade há 8 anos.
A biblioteca BECEI recebeu de setembro de 1995, a março de 2009, cerca de 620 mil pessoas de idades variadas.
Atualmente a BECEI de Paraisópolis conta com um acervo de 11 mil exemplares catalogados.
Veja os detalhes da entrevista feita ao JPN:
JPN - Como surgiu a idéia da biblioteca?
Cabral – Primeiramente começou na minha casa através de uma sala de aula com 15 livros numa prateleira. Comecei montá-la a partir de doações de amigos. Em 1995, consegui tirá-la da minha casa e ampliar o espaço dela através do apoio da Escola Graduada. Além disso, houve outro fator importante para o conhecimento e divulgação da minha iniciativa, o Jornal Estado de São Paulo abriu caminho através da matéria: “Tem Hegel e Sidney Sheldon na favela”. Depois da reportagem recebi 800 mil exemplares.
JPN – Que mudanças a biblioteca trouxe para Paraisópolis?
Cabral - Contribuímos para tirar crianças da rua e a comunidade ficou mais informada com cultura e entretenimento.
JPN - Quais seus projetos para o futuro?
Cabral- Expandir minha idéia para outros lugares que tanto precisam de uma biblioteca. Como já o fiz ao montar três bibliotecas na floresta amazônica e outra que está em construção no morro de Santa Marta, região da zona sul do Rio de Janeiro.
JPN – O que precisa melhorar em Paraisópolis?
Cabral - A educação do povo. As pessoas deveriam criticar menos e apoiar mais.
JPN – Qual é o público alvo?
Cabral - No começo só crianças frequentavam, hoje o público é geral. Alunos das escolas Maria Zilda, Etelvina, Homero, Porto Seguro, Pio XII, Projeto Chance e tantos outros. Para ficar por dentro da programação da BECEI, com cursos de inglês e espanhol gratuito, horário de funcionamento, cine BECEI e requisitos para se tornar associado, acesse o email: bibliotecabecei@globo. com ou ligue para o telefone 3507 7531.
O endereço da biblioteca fica na Rua Melchior Giola nº 36, próximo ao campo do Palmeirinha.
Fundada por iniciativa de Claudemir Alexandre Cabral, em 1995, a biblioteca BECEI (Biblioteca Escola Crescimento Educação Infantil) de Paraisópolis, tornou-se um centro de cultura e entretenimento. Cabral, não só foi pioneiro na construção da BECEI de Parasiópolis, mas por ser o primeiro jovem com 15 anos de idade no Brasil, a montar uma biblioteca dentro de uma favela. Segundo ele, sua biblioteca foi o primeiro lugar a ter internet na comunidade há 8 anos.
A biblioteca BECEI recebeu de setembro de 1995, a março de 2009, cerca de 620 mil pessoas de idades variadas.
Atualmente a BECEI de Paraisópolis conta com um acervo de 11 mil exemplares catalogados.
Veja os detalhes da entrevista feita ao JPN:
JPN - Como surgiu a idéia da biblioteca?
Cabral – Primeiramente começou na minha casa através de uma sala de aula com 15 livros numa prateleira. Comecei montá-la a partir de doações de amigos. Em 1995, consegui tirá-la da minha casa e ampliar o espaço dela através do apoio da Escola Graduada. Além disso, houve outro fator importante para o conhecimento e divulgação da minha iniciativa, o Jornal Estado de São Paulo abriu caminho através da matéria: “Tem Hegel e Sidney Sheldon na favela”. Depois da reportagem recebi 800 mil exemplares.
JPN – Que mudanças a biblioteca trouxe para Paraisópolis?
Cabral - Contribuímos para tirar crianças da rua e a comunidade ficou mais informada com cultura e entretenimento.
JPN - Quais seus projetos para o futuro?
Cabral- Expandir minha idéia para outros lugares que tanto precisam de uma biblioteca. Como já o fiz ao montar três bibliotecas na floresta amazônica e outra que está em construção no morro de Santa Marta, região da zona sul do Rio de Janeiro.
JPN – O que precisa melhorar em Paraisópolis?
Cabral - A educação do povo. As pessoas deveriam criticar menos e apoiar mais.
JPN – Qual é o público alvo?
Cabral - No começo só crianças frequentavam, hoje o público é geral. Alunos das escolas Maria Zilda, Etelvina, Homero, Porto Seguro, Pio XII, Projeto Chance e tantos outros. Para ficar por dentro da programação da BECEI, com cursos de inglês e espanhol gratuito, horário de funcionamento, cine BECEI e requisitos para se tornar associado, acesse o email: bibliotecabecei@globo. com ou ligue para o telefone 3507 7531.
O endereço da biblioteca fica na Rua Melchior Giola nº 36, próximo ao campo do Palmeirinha.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Na sua grande maioria, os direitos sociais dependem da atuação do Estado.
Os direitos sociais são aqueles que têm por objetivo garantir aos indivíduos condições materiais tidas como imprescindíveis para o pleno gozo dos seus direitos, por isso tendem a exigir do Estado uma intervenção na ordem social que assegure os critérios de justiça distributiva, assim diferencialmente dos direitos a liberdade, se realizam por meio de atuação estatal com a finalidade de diminuir as desigualdades sociais, por isso tendem a possuir um custo excessivamente alto e a se realizar em longo prazo.
Tais direitos surgiram nos modelos atuais, em decorrência da revolução Industrial no séc. XIX, que passa a substituir o homem pela máquina, gerando, como, consequência o desemprego em massa, centuriões de misérias e grande excedente de mão de obra, tudo isso gerou evidentemente desigualdade social, fazendo com que o Estado se visse diante da necessidade de proteção ao trabalho e a outros direitos como: a saúde, a educação, ao lazer, entre outros. Contudo, os direitos sociais tiveram realmente seu ápice com o “Marxismo” e o “Socialismo Revolucionário” já no século XX, que trouxeram uma concepção de divisão do trabalho e do capital, por isso entende-se que os direitos sociais foram aceitos nos ordenamentos jurídicos por uma questão política e não social, isso, para evitar que o Socialismo acabasse por derrubar o Capitalismo. O artigo 6º da Constituição Federal de 1988 se refere de maneira bastante genérica aos
direitos sociais por excelência, como o direito à saúde, ao trabalho, ao lazer, entre outros. Partindo desse pressuposto os direitos sociais buscam a qualidade de vida dos indivíduos, no entanto apesar de estarem interligados faz-se necessário distinguir as diferenças entre direitos sociais e direitos individuais.
Portanto os direitos sociais, como dimensão dos fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, diretos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais, são, portanto, direitos que se liguem aos direitos da igualdade. Na sua grande maioria, os direitos sociais dependem da atuação do Estado, razão pela qual grande parte dessas normas é de eficácia limitada. Ainda, valem como pressupostos do gozo dos direitos individuais na medida que cria condições materiais mais propícias ao auferimento da igualdade real , o que, por sua vez, proporciona condição mais compatível com o exercício efetivo da liberdade. A constituição Federal de 1988 teve uma grande preocupação quanto aos direitos sociais do brasileiro, quando estabelecendo uma serie de dispositivos que assegurassem ao cidadão todo básico necessário para sua existência digna e para que tenham condições de trabalho e emprego ideais. Em suma, todas as formalidades para que se determinassem um estado de bem estar social para o brasileiro foram realizados, e estão na Constituição Federal de 1988.
Luis Carlos Justino
Desabafo de um Computador de 63 Anos
Fui criado em fevereiro de 1946 pelos cientistas norte-americanos: John Presper Eckert e John W. Mauchly, da Electronic Control Company.
Meus Pais Batizaram-me com um nome estranho: ENIAC, após algum tempo pude então compreender o significado do meu estranho nome ( Electrical Numerical Integrator And Calculator).
Conquistei e atraí a atenção do mundo e do Exército Americano na minha amada pátria; me sentia orgulhoso por realizar 5 mil Cálculos ( Operações Matemáticas por Segundo), se assustaram? Isso mesmo, realizava 5.000 operações por segundo!
Tenho que confessar, eu era meio gordinho pesava 30 toneladas e ocupava 180 m² de área construída.
Minha alegria começou quando fui servir as forças armadas do Exército Americano, mas alegria de computador dura pouco.
Percebi que a cada dia, na frente de batalha notava que os acertos de meus comandantes só melhoravam; e me dei conta, que estava ajudando-os a tirar a vida de muitos, eles estavam me usando para melhorar a mira, lançando mísseis e até mesmo bombas atômicas sobre a cabeça de japoneses. Lembra-se de Hiroshima e Nagasaki?
Confesso que me senti um lixo e para piorar dizem que até Adolf Hitler me utilizou para fazer o cadastro e exterminar milhões de judeus em suas câmaras de gás e outras aberrações.
Hoje, comparo-me aos computadores atuais, vejo que o meu poder de processamento é menor, assemelho-me a uma simples calculadora de bolso.
Os novos Computadores tem pro-cessadores com até 8 núcleos de processamento, Hard Disk (HD) de 1.000 Gb de espaço, memória de mais de 4 Gb sem contar as placas de Vídeo Agp (Aceleradoras) que foram substituídas pelas PCI Express de 512Mb ou mais.
Muitos não têm acesso ao compu-tadores nos dias atuais, e os que têm, aproveitam utilizando meu potencial em diversas coisas boas e úteis, citarei algumas: Elaborando projetos em faculdade e escolas públicas para melhorar a vida da comunidade.Utilizando sistemas diversos: Windows, Linux, para criar outros sistemas que ajudarão as pessoas com problemas de saúde Física e/ou Mental. Na reabilitação de vítimas de acidentes, como na criação de próteses dentre outras maravilhas da informática.Chegada do Homem na Lua, Apolo 11, Segurança em Aeroportos e outros; avanço na medicina “vacinas”, comunicação verdadeira e útil.
Hoje no mercado de trabalho, pouco se exige do jovem ingressante na empresa.
Existe jovens que não sabem fazer nada mais que utilizar-me como Play Station ou X-Box, não que seja crime me usar como diversão, mas a vida não e só brincadeira.
Fazem fofocas ou piadinhas por meio de MSN ou Orkut.
Quando conseguem uma vaga de emprego ou estágio e são submetidos a um teste, logo são reprovados, pois não sabem digitar corretamente (digitam com um dedo só, ou abreviam as frases). Isso e uma humilhação para mim!
Os jovens se preocupam muito em conseguir um certificado, como se este fosse passaporte principal para ingressar no mercado do trabalho profissional, mas enganam-se pois o conhecimento é bem mais valioso, porém a maioria das vezes no decorrer do curso o aproveitamento é insatisfatório, não apreende-se nada e o pior, ainda saem a falar mal do curso e do instrutor / professor.
Jovens de 10 anos a 99 anos, VOCÊS SÃO O FUTURO DESTA NAÇÃO, pensem bem nisso...
Mas quem acreditará no meu de-poimento...?
Dia 2 de junho de 2009.
Sonho Realizado
Todos temos sonhos, uns parece-nos grandes demais, outros parece-nos muito difíceis. Alguns são desafiadores e a também os sonhos que adiamos por não sabermos como realizá-los ou não termos condições de colocar-mos em prática, mas todos nós temos sonhos.
Os sonhos nascem de uma necessidade, e com o Jornal Paraisópolis News não foi diferente, as necessidades que obrigaram o nascimento desse meio de comunicação foram muitas, mais a principal delas foi a observação de que os moradores da nossa comunidade não tinham este meio para se expressar e participar.
Por sermos uma comunidade de mais de 80 mil moradores fica difícil para nós saber o que estar acontecendo em nossa comunidade, pois as informações são muitas e não existia, até agora, u meio de comunicação que atendesse a essa necessidade.
O Jornal Paraisópolis News nasce com a finalidade de informar o que temos de bom e interessante, pois os atrativos são muitos, por exemplo: as personalidades locais, os eventos, nossos costumes, nosso comércio, nossos problemas, enfim, nossa luta para fazer de Paraisópolis um lugar cada vez melhor de se viver.
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