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sábado, 24 de abril de 2010

Prefeito vistoria obra em Paraisópolis

Foto de Ricardo Fonseca/Secom Paraisópolis está se transformando em um bairro. Inserida na região do Morumbi, na Zona Sul, Paraisópolis está sendo beneficiada por um conjunto de obras que integram o maior programa de urbanização de favelas da América Latina. Foi o que o prefeito Gilberto Kassab conferiu nesta terça-feira (20) durante vistoria às construções de 657 unidades habitacionais, de uma creche e de três unidades de saúde. "Nós estamos fazendo em Paraisópolis uma verdadeira revolução. As obras de Habitação, Saúde e Educação estão avançando a cada mês e transformando Paraisópolis em um novo bairro. As pessoas continuarão vivendo aqui, mas não mais em favelas. Agora elas terão moradias onde poderão morar com mais dignidade", disse Kassab. As obras no Complexo Paraisópolis começaram em junho de 2006. No ano passado, o prefeito Kassab entregou 126 unidades habitacionais no bairro. Outros 657 apartamentos estão em construção e devem ser concluídos no segundo semestre deste ano. O Complexo Paraisópolis é o 2º maior assentamento do município e tem uma população de 80 mil moradores. Os serviços estão sendo realizados em parceria entre a Prefeitura de São Paulo, o Governo do Estado, a Eletropaulo e a Caixa Econômica Federal. A obtenção das áreas foi viabilizada com a criação de instrumento jurídico que possibilita a doação de terrenos particulares ao poder público. Entre estes instrumentos, a Lei nº 14.062/05 e o Decreto 47.144/06 permitem a doação de lotes à Municipalidade, com perdão de dívidas de IPTU. Unidades habitacionais Durante a visita, o prefeito Kassab inspecionou as obras dos condomínios residenciais A, B, C e D, cada um é formado por sete prédios, que somam 28 edificações, com 657 apartamentos de 54 m² de área útil. Cada unidade é composta por sala, dois quartos, cozinha e área de serviço. As unidades no térreo foram projetadas para pessoas portadoras de deficiência física e contam com amplo hall social para uso dos moradores. O empreendimento tem projeto paisagístico, playground e mini-quadra poliesportiva. As redes de água e esgoto, drenagem, energia elétrica e gás natural contam com medidores individuais. Optando pela verticalização, com prédios de seis a nove pavimentos, o projeto aproveitou características do solo acidentado para a criação de passarelas. Dessa forma, os moradores da parte baixa e alta se deslocam por, no máximo, quatro pavimentos. A solução evita a necessidade do elevador, cuja instalação torna a obra muito mais cara. As intervenções no Complexo Paraisópolis têm sido alvo de interesse de arquitetos, urbanistas e autoridades internacionais que lidam com o tema habitação popular. Diversas vezes visitado por delegações estrangeiras, o Programa de Urbanização de Paraisópolis tem obtido repercussão na mídia mundial. Em 2009, por exemplo, foi exposto na 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã.

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