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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Prefeitura apresenta novo ônibus movido a bateria

Ainda em fase de testes, modelo deve começar a circular neste ano e representará uma economia em combustível de R$ 60 mil ao ano por veículo
                                                                                                                                Foto de Fábio Arantes/Secom


Autoridades municipais conheceram no dia 1º o novo modelo de ônibus para ser usado no transporte coletivo da cidade, movido a bateria. De fabricação chinesa, o veículo, ainda em fase de testes, é uma tecnologia inédita no Brasil com emissão zero de poluente. Parte do programa Ecofrota, o ônibus movido a bateria deve começar a circular em São Paulo ainda neste ano.

O ônibus foi apresentado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Zona Norte. Entre os dias 17 e 27 de setembro, o modelo foi carregado com balões de água para simular o peso de um coletivo em sua capacidade máxima de passageiros. O objetivo foi medir a eficiência energética, consumo e desempenho. Os testes já realizados mostraram que esse modelo consome 131,7 kwh a cada 100 quilômetros rodados, tudo isso ao custo de R$ 0,20 por kwh. Para se ter ideia da economia gerada, um ônibus comum movido a diesel consome 55 litrosde combustível para rodar a mesma distância, mas com gasto de R$ 1,90 por litro, ou seja, R$1,70 a mais por quilômetro percorrido.

Outro ponto que chamou a atenção foi a autonomia da bateria, que tem capacidade para rodar até 300 quilômetros com uma carga completa. Tudo isso em apenas 4 horas de carregamento. Durante um dia dos testes foram rodados 230 quilômetros por apenas R$ 60,58. O valor gasto é referente uma recarga da bateria fora do horário de pico. Já o ônibus movido a diesel teve um gasto de R$ 240,35 dentro dos mesmos padrões de testes, valor que representa uma economia em combustível de R$ 179,77 por dia, ou R$ 59.324,10 ao ano.

O ônibus movido a bateria já está em operação em países como China, Itália, Alemanha e Estados Unidos. No Brasil, o custo para adquirir um modelo desse tipo pode chegar até R$ 950 mil. Para rodar na capital paulista, o ônibus está passando por alterações para atender às especificações e padrões exigidos pela SPTrans.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), esse protótipo já está em fase final de produção. A princípio serão dois veículos circulando em linhas da Zona Leste da cidade para fazer a comparação com os trólebus, e assim realizar novos testes de eficácia e economia.

Ecofrota

Os testes do ônibus movido a bateria fazem parte do Programa Ecofrota, que foi lançado em fevereiro de 2011 com o objetivo de reduzir a utilização de combustíveis fósseis na cidade. Com o início do Programa, todos os ônibus movidos por algum tipo de tecnologia limpa são identificados por um selo com a marca Ecofrota e o tipo de combustível utilizado.

Novos abrigos de ônibus
                                                                                               Foto de Fábio Arantes/Secom
Representantes da prefeitura também vistoriaram os novos modelos de abrigos e relógios da cidade. Expostos no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em uma área cedida pela SPTuris, os modelos são apresentados por empresas que disputam a licitação para instalação e manutenção do novo mobiliário urbano.

Ao todo, São Paulo irá ganhar 10 mil totens indicativos de parada e 6,5 mil novos abrigos. Os protótipos que chamam a atenção pela inovação, design futurista, piso tátil, informações em braile e até painel touchscreen em formato gigante. Com custo previsto de R$ 700 milhões, o projeto faz parte da segunda etapa do Cidade Limpa. Em troca da instalação e manutenção, as empresas poderão explorar a publicidade nas paradas, em conformidade com os padrões previstos na lei.

A previsão é que o processo licitatório termine no final de outubro, permitindo a assinatura das empresas vencedoras ainda este ano. Dessa forma, os primeiros abrigos e relógios devem ser instalados na cidade já no inicio de janeiro.

Prefeitura de São Paulo realiza vistoria às obras da futura Avenida Hebe Camargo em Paraisópolis


Local foi verificado após remoção das árvores existentes em trecho da intervenção; na visita, foi anunciado que o CEU Paraisópolis receberá o nome da apresentadora
                                                                                  Foto de Luiz Guadagnoli/SECOM

A Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) e do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), vistoriou dia 6/10 as obras da futura Avenida Hebe Camargo, em Paraisópolis, Zona Sul da Capital. A  equipe da Administração Municipal verificou a via após a remoção das árvores existentes no trecho da obra.

Para possibilitar a intervenção, houve um aditivo ao Termo de Compensação Ambiental (TCA) publicado na última quinta-feira (4/10) no Diário Oficial do Município. Ele autorizou o manejo adicional de corte de mais 23 árvores vivas, remoção de cinco com diâmetro de altura do peito (DAP) entre 3 e 5 cm e transplante de quatro exemplares pela necessidade de implantar o sistema viário da Rua Itapaiúna, no trecho entre a Rua Pasquale Gallupi e a Rua Dep. João Sussumo Hirata.

A Avenida Hebe Camargo dará maior fluidez ao trânsito no trecho que liga a Vila Andrade ao bairro de Paraisópolis. O trecho sob responsabilidade de SIURB é de 1.020 metros, e vai do CEU até a Avenida Deputado Sussumu Hirata. A Secretaria de Habitação (Sehab) é responsável pela ligação entre a Rua Dr. Flávio Américo Maurano e o CEU, em um trecho que totaliza 1.470 metros.

CEU Hebe Camargo

                                                     Foto de Luiz Guadagnoli/SECOM
Durante a vistoria, foi anunciado que o CEU Paraisópolis receberá o nome de Hebe Camargo, que faleceu no último sábado (29/9), aos 83 anos. Será mais uma homenagem  daPrefeitura à apresentadora, que vivia no Morumbi, próximo à região de Paraisópolis. Na quarta-feira (3/10), a Prefeitura havia batizado o teatro do CEU Paraisópolis com o nome de Hebe.

O equipamento foi inaugurado em 2008. Com mais de 10 mil m² de área construída, num terreno de 25.400 m², a unidade de Paraisópolis tem capacidade para atender 2.800 alunos.

Programa Einstein na comunidade promove bazar e exposição de trabalhos manuais em Paraisópolis