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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Metrô oferece vagas para todos os níveis escolares; Paga até R$ 5.473,35

fonte site. Via Trolebus _Por Renato Lobo, com as informações de UOL
Para você que gosta de qualquer tema relacionado ao Metrô, e olha que o assunto é o mais visto no Via Trolebus, e ainda não se estabilizou na carreira profissional, ou simplesmente quer dar uma virada, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) publicou nesta quarta-feira (21) edital de concurso público para o preenchimento de 63 vagas e formação de cadastro reserva.
As oportunidades são para todos os níveis de escolaridade e os salários vão de R$ 1.304,04 a R$ 5.473,35. Do total, 5% das vagas serão reservadas para pessoas com deficiência.
Os candidatos com ensino superior completo podem concorrer aos cargos de advogado junior, analista de desenvolvimento gestão junior (nas áreas de administração de empresas, arquitetura, biblioteconomia, ciências contábeis, ciências da computação, ciências sociais, comunicação social, desenho industrial, economia, geologia, matemática ou estatística e psicologia), engenheiro junior (civil, elétrico, eletrônico, mecânico ou de segurança do trabalho) e médico do trabalho.
Já os candidatos com nível de escolaridade médio completo e/ou técnico podem se inscrever para as funções de técnico de segurança do trabalho, técnico de sistemas metroviários (nas áreas de agrimensura, civil, elétrica, eletrônica e mecânica), auxiliar de enfermagem do trabalho, assistente administrativo junior, oficial de logística almoxarifado e operador de transporte metroviário.
As oportunidades para o nível fundamental são para oficial de manutenção (nas áreas civil, pintura industrial, serralheria, elétrica, mecânica ou solda) e usinador ferramenteiro.
Inscrições
As inscrições devem ser realizadas no site da Fundação Carlos Chagas, organizadora do concurso, das 10h do dia 2 de janeiro até as 14h do dia 23 de janeiro. Os valores das taxas são de R$ 45 (nível fundamental), R$ 65 (nível médio) e R$ 95 (nível superior).
A partir de 9 de janeiro os candidatos poderão conferir se os dados da inscrição foram recebidos corretamente pela Fundação Carlos Chagas. Em caso negativo, será preciso entrar em contato com o serviço de atendimento ao candidato pelo telefone (11) 3723-4388, de segunda a sexta-feira, em dias úteis, das 10h às 16h.
Seleção
O concurso será composto por provas objetivas de múltipla escolha para todos os cargos. O exame, com duração de três horas, será aplicado na cidade de São Paulo e está previsto para o dia 11 de março. Os inscritos nos cargos de nível médio realizarão a prova no período da manhã. Já os demais participantes farão o exame no turno da tarde.
Os candidatos às funções de técnico de sistemas metroviários nas áreas de elétrica, eletrônica e mecânica também terão uma avaliação psicológica como parte do processo seletivo.

Enchentes em São Paulo

 (Artigo publicado no jornal Brasil Econômico em 03/01/2012)
Por Andrea Matarazzo
Foto Jornal Estadão


Todos os anos São Paulo sofre com enchentes. Porque isso se repete sistematicamente? As enchentes atingem duramente áreas habitadas, levam a população a perder seus bens e a viver situações de risco e de aflição. Portanto, é preciso entender o que causa esse fenômeno e enfrentar uma imensa complexidade de fatores para que se faça política séria neste campo. Quero comentar aqui o que dizem os especialistas sobre a questão.
Temos como herança a ocupação inadequada dos espaços. A cidade invadiu as várzeas que eram tomadas a cada ano pelos rios. Queremos obrigar os rios a se restringir, mesmo em época de chuvas, ao pouco espaço que já ocupam nas secas de inverno. Para piorar, já eliminamos as áreas verdes em que as chuvas poderiam se infiltrar no solo. São inadequados os projetos de drenagem e de implantação de vias – nossas grandes avenidas localizam-se ao longo de rios, comprimindo seu espaço: as Marginais, a Avenida do Estado, a Avenida Aricanduva, para citar alguns exemplos.
Outras tantas se localizam sobre as tubulações nas quais pretendemos encapsular os córregos, como a 23 de Maio, a Sumaré. As águas já não se conformavam com este confinamento. Entulhamos o pouco espaço que ainda reservamos a elas com dejetos de diferentes origens. E aí temos uma questão que abrange o entorno da cidade de São Paulo: alguns municípios rio acima deixam o controle de resíduos e de erosão a desejar.
Resulta daí que o lixo das residências, a sujeira das ruas, a terra erodida que vem de terraplenagens mal feitas, tudo isso contribui para deixar nossos rios e córregos mais lentos. Isso sem falar dos bueiros entupidos com material que nunca deveria ter ido parar nas ruas. Neste caso, a falta de cidadania de quem joga lixo nas ruas e a insuficiência do serviço de manutenção pública só pioram a situação.
Serão necessários muitos esforços, recursos abundantes e a cooperação de todos os setores para eliminar este drama urbano. A cidade deve ter um plano de drenagem muito bem entrosado com o que se fará em cada município cujas águas deságuam aqui. E não podem ser apenas planos de obras: é preciso garantir manutenção, ampliação das áreas verdes, recuperação de córregos que ainda podem ser re-naturalizados. Precisamos proteger cada espaço verde na cidade, recuperar cada córrego ainda não impermeabilizado, estabelecer um programa de ampliação de áreas de que possam receber as águas das chuvas.
Muita coisa tem que ser feita desde já. Não é admissível que haja população morando em locais que sabemos serem de risco e que agravam as cheias. É preciso, ainda, definir projetos de convivência com o regime tropical de chuvas, o que inclui planos de alerta, de emergência e de apoio ao cidadão. Assim como nos países frios as cidades se organizam para garantir segurança nos dias de neve muito intensa, nós precisamos definir como nos organizaremos para conviver com fortes chuvas.
Como se vê, é amplo o leque de ações a serem executadas.  Por isso, é preciso governos com fôlego e coragem para realizá-las.