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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Vem aí "Festival Canta Paraisópolis" muito Funk, pagode e forró em um só dia


Judocas da seleção ensinam e aprendem com crianças de Paraisópolis

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/revanche/selecao-de-judo-mostra-a-importancia-do-esporte-para-criancas-de-paraisopolis/

Muito mais que apenas formar competidores, as artes marciais têm um importante papel de inclusão social. Para reforçar tudo isso, nada melhor do que ver de perto o exemplo de atletas de sucesso. Afinal, eles demonstram que todo o esforço é recompensado no final.

E foi exatamente isso que aconteceu para crianças de Paraisópolis, em São Paulo. Cerca de 50 atletas que começaram recentemente a praticar judô receberam a visita da seleção que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres.
Em uma tarde descontraída, todos puderam interagir com os 14 lutadores olímpicos, entre eles Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Sarah Menezes, Flávia Gomes, Mayra Aguiar e Rafaela Silva.
O encontro surgiu após a conquista de seis atletas mirins, que competiram e ganharam medalhas nos Jogos Escolares. A única menina do grupo, Martinha de Araújo Silva, de 14 anos, deixou a vergonha de lado e demonstrou para os judocas olímpicos como fez para vencer as suas duas lutas por ippon. “Quero seguir no esporte. Quem sabe até chegar a representar o Brasil em uma Olimpíada. No judô, resolvemos os problemas no tatame. Aqui é como uma família”.
Nascida e criada na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, a judoca olímpica Rafaela Silva conhece de perto a importância do esporte na conquista de uma vida melhor. Afinal, começou a praticar o judô em um projeto na comunidade e, enquanto treinava forte para chegar aos seus objetivos, viu alguns amigos seguirem outros caminhos. “O esporte consegue tirar as crianças das ruas e dar uma oportunidade”.
Confira como foi o encontro em Paraisópolis:




Projeto para Escola de Música em Paraisópolis é premiado no exterior

Fonte: http://www.onoticiado.com.br/index.php/noticias/noticias-do-brasil/13576-sao-paulo-projeto-para-escola-de-musica-em-paraisopolis-e-premiado-no-exterior.html

SEX, 04 DE MAIO DE 2012 12:50


A Escola de Música Grotão, que será instalada em Paraisópolis, conquistou o 2º lugar no Global Holcim Awards 2012, premiação mundial de construção sustentável. À espera da sede, a escola já funciona e reúne 108 alunos, todos moradores da comunidade. O único requisito é saber ler, para aprender teoria musical – não há limite de idade.


Paraisópolis passou por emoções fortes durante o mês de abril. Dessa vez, não foi a entrega de unidades a causa do frisson, mas, sim, a Escola de Música que será erguida na comunidade. Ao mesmo tempo em que o projeto para a construção da sede foi premiado no exterior, a Orquestra Filarmônica que ocupará o espaço estreou oficialmente.
Ao custo de cerca de R$ 9,5 milhões, a sede da entidade vai ser construída pela Prefeitura no Grotão, a região mais precária da comunidade, que fica no Morumbi (Zona Sul). O projeto do edifício, intitulado Grotão – Escola de Música, conquistou o 2º lugar no Global Holcim Awards 2012, premiação mundial de construção sustentável. Os autores são os arquitetos Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner, do escritório Urban-Think Tank.
“Nós começamos a fazer pesquisas em Paraisópolis há seis anos, e a ideia veio quando observamos e conversamos com os moradores sobre a necessidade local de mais espaços públicos e culturais”, conta o norte-americano Brillembourg. “São Paulo é uma cidade excitante para implantar estratégias inovadoras em urbanização de favelas.”
No ano passado, o projeto já tinha obtido o 1º lugar na etapa latino-americana do Holcim Awards. “Ele é funcional e vai misturar usos: quadra de futebol, praça, escola de música, um ponto de ônibus, uma passarela para pedestres”, diz a coordenadora do Projeto de Urbanização de Paraisópolis, Maria Teresa Diniz. A previsão da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) é que as intervenções comecem no segundo semestre.
À espera da sede, a escola já funciona e reúne 108 alunos, todos moradores da comunidade. O único requisito é saber ler, para aprender teoria musical – não há limite de idade. “O projeto é profissionalizante: nosso objetivo é formar músicos jovens e capacitá-los para entrar em faculdades de música ou orquestras profissionais”, explica o maestro Paulo Rydlewski. A escola é fruto de uma parceria entre ele e a União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, presidida por Gilson Rodrigues.
A estreia da orquestra foi em 17 de abril, durante leilão beneficente em prol do Instituto Escola do Povo, que alfabetiza adultos. Vinte e cinco alunos se apresentaram para personalidades como o meio-campista Lucas, do São Paulo, e a campeã olímpica com a seleção feminina de vôlei Fofão.