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quarta-feira, 28 de março de 2012

Cratera em Paraisópolis afeta 40 famílias

Foto Luiz Flavio
Moradores viviam à mais de 8 anos em cima de córrego


Foto Luiz Flavio


Foto Luiz FlavioBuraco era bem maior do que se pensava

 Foto Luiz Flavio
Durante todo o dia o trânsito na região foi afetado pela obra de remoção das casas que beirava a Rua Doutor Flávio Américo Mourano.

 Foto Luiz Flavio


Foto Luiz Flavio
Moradores da comunidade Paraisópolis acompanharam as remoções durante todo o dia





Foto Luiz Flavio
 Imagem mostra a dimensão do problema, Rua Doutor Flávio Américo Mourano só deve ser liberada amanhã. 
Foto Luiz Flavio
 Moradores viviam sob risco constante, estruturas das casas foram construídas dentro do córrego.
       Foto Luiz Flavio

Consórcio Monotrilho Integração é o responsável pela construção da Linha 17-Ouro do Metrô em Paraisópolis

Quatro empresas cuidarão do projeto do início ao fim





Composto pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi e MPE, o Consórcio Monotrilho Integração foi o vencedor da licitação para a construção da Linha 17-Ouro do Metrô - cujo primeiro trecho deve ficar pronto em 2014, fazendo a ligação do Aeroporto de Congonhas à Rede de Transporte Metropolitano.

Esta linha foi incorporada ao Plano de Expansão Metropolitano com a função fundamental de ser articuladora das linhas do Metrô, da CPTM e dos corredores de ônibus. Ao todo serão mais de 17 km de extensão distribuídos em 18 estações e integrando-se com a Estação Jabaquara da Linha 1-Azul, futura Estação Água Espraiada da Linha 5-Lilás, Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM e a futura Estação São Paulo/Morumbi da Linha 4-Amarela, passando por importantes bairros como Jabaquara, Campo Belo, Aeroporto, Brooklin, Paraisópolis e Morumbi.

A obra será dividida em três trechos. O primeiro ligará o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM. O trecho dois se estenderá até a estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela. Já o terceiro trecho interligará os trechos um e dois, do Brooklin até a estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.

Diferenciais - Um dos maiores diferenciais da Linha 17-Ouro é que esta será a primeira na cidade totalmente instalada no sistema de monotrilho. Este sistema é o que menos impacta na fluidez da cidade, pois permite acompanhar o traçado das avenidas existentes, necessitando de menores desapropriações de imóveis para sua construção e causando menores impactos ao meio ambiente, quando comparado a outros modais de mesma capacidade de transporte.

Estão previstos circularem nesta Linha, 24 trens de última geração tecnológica, compostos de 3 carros, com capacidade total de 400 passageiros por trem e com  uma velocidade comercial média de 35 Km/h. A demanda estimada é de aproximadamente 240 mil passageiros por dia, cerca de 20 mil passageiros/hora.

Os trens serão movidos por energia elétrica e utilizarão pneus de borracha para sustentação e movimento, o que significa dizer que produzirão muito pouco ruído no ambiente. Diferentemente do que se vê no Metrô, ao invés dos trens correrem por trilhos metálicos, seu deslocamento se dará sobre vigas-guia de concreto a uma altura de 15 metros.

Abaixo das estruturas do monotrilho serão implantados parques lineares, com intensa arborização, contribuindo positivamente com o meio ambiente e a vida ao seu redor. Além disso, segundo o consórcio construtor, o projeto arquitetônico é moderno e certamente valorizará a região. A população também não precisa se preocupar com os ruídos e vibrações, pois todas as rígidas normas de ruídos especificadas pelo Metrô serão atendidas.

Empresas - O Consórcio Monotrilho Integração foi o vencedor do processo de licitação ocorrido em 2011. Ao todo, cinco consórcios participaram da concorrência. As empresas Andrade Gutierrez e CR Almeida são as responsáveis por toda a construção da Linha e fornecimento de sistemas. Já a Scomi e sua parceira no Brasil, a MPE, ficam a cargo dos trens da Linha 17-Ouro.

A Construtora Andrade Gutierrez faz parte do Grupo Andrade Gutierrez, fundada em 1948, e é um dos maiores conglomerados de infraestrutura na América Latina, atuante em mais de 30 países. A CR Almeida é uma construtora reconhecida no mercado pelo seu trabalho em obras como a Duplicação da Rodovia dos Imigrantes, Ferrovia Central do Paraná e Hidrelétrica São Simão. A empresa faz parte do Grupo CR Almeida, atuante no mercado de concessões pela holding EcoRodovias.

A Scomi é uma empresa com sede na Malásia, que juntamente com sua parceira brasileira, a MPE estão construindo uma fábrica no Rio de Janeiro para produzirem os trens desta Linha.


Paraisópolis fará parte da Call Parade

Orelhões de São Paulo vão virar  obras de arte em Call Parade
Projeto vai transformar cem cúpulas de telefones públicos da capital
Depois de vacas coloridas invadirem São Paulo, chegou a vez de os orelhões públicos colorirem a capital paulista. A Call Parade acontece entre 20 de maio e 24 de junho e transformará cem telefones públicos da cidade num suporte original para obras de arte.

 
A avenida Paulista, saída do Metrô Consolação, comunidade de Paraisópolis, Pinheiros e Vila Madalena são algumas das áreas da cidade escolhidas para o projeto. O principal objetivo da Call Parade é conscientizar sobre a importância do telefone público e sua preservação. 

Inscrições 
Artistas, designers, arquitetos, artesãos e outros profissionais estão convidados a participar da Call Parade. Para participar, basta se inscrever gratuitamente, até o dia 8 de abril, enviando projeto artístico por meio do sitewww.vivo.com.br/callparade ou página na rede social Facebook www.facebook.com/vivo

Todas as propostas serão avaliadas e julgadas por um comitê heterogêneo. O regulamento completo está disponível no site do evento e as regras são simples, não impondo restrições de estilo ou técnicas artísticas. A Call Parade aceitará projetos bem humorados e que remetam aos elementos culturais da cidade. A listagem de projetos selecionados será divulgada no site em 11/04. 

Os artistas selecionados receberão a cúpula que dá forma ao telefone público, confeccionada em fibra de vidro. Essa “tela” já estará com fundo branco, preparada para receber os projetos mais criativos. Além do reembolso de material, os artistas selecionados para a exposição contarão com uma ajuda de custo de R$ 500. 

Os orelhões começaram a ser instalados nas ruas das principais capitais brasileiras na primeira metade da década de 70 e rapidamente tornaram-se um ícone da paisagem urbana das cidades brasileiras. Atualmente, o Estado de São Paulo tem 200 mil orelhões, sendo 52 mil na cidade de São Paulo.




Defesa Civil diz que irá demolir casas perto de cratera no Morumbi

Buraco aumentou na tarde desta terça (27) após chuva, segundo o órgão. Via da Zona Sul de São Paulo teve de ser bloqueada.
Casas foram interditadas por causa de cratera que se abriu em calçada (Foto: Paulo Toledo Piza/ G1)
O coordenador da Defesa Civil da Subprefeitura do Campo Limpo, David Monteiro, afirmou na noite desta terça-feira (27) que pelo menos quatro das 40 residências interditadas perto da cratera que surgiu na Rua Doutor Flávio Américo Maruano, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, serão demolidas nesta quarta-feira (28).



O problema teve início no fim de semana, quando uma forte chuva fez com que parte de uma casa desmoronasse e caísse em um córrego que passa pela região. A chuva da tarde desta terça fez com que um buraco na calçada da via aumentasse consideravelmente, assustando os moradores.
Uma faixa da rua teve que ser interditada pela CET (Foto: Paulo Toledo Piza/ G1)
De acordo com a Defesa Civil, 12 famílias foram retiradas de suas casas por conta do risco de novos desmoronamentos. “Esta é uma área de não edificação. Não poderia ter casas construídas lá”, disse Monteiro. “Para limpar e desobstruir a passagem do córrego, temos que derrubar as quatro residências.”
Moradores de uma das casas condenadas saíram na tarde desta terça. “A coisa está feia. As paredes estão todas rachadas”, disse o pedreiro Adilson Almeida, de 44 anos. Com ajuda de vizinhos e amigos, ele conseguiu retirar no início da noite todos os móveis, que foram colocados em um caminhão de mudanças.
Segundo sua mulher, a copeira Cleuza de Souza da Silva, de 46 anos, as primeiras rachaduras surgiram no sábado (24) e foram aumentando com o passar dos dias. “Hoje a casa já estava ficando torta. Se uma caísse, caiam todas perto juntas.”
Apesar da tristeza de ter de sair da casa onde morou por cerca de oito anos, o pedreiro disse estar aliviado por não ter perdido nenhum pertence e por nada de ruim ter acontecido com seus quatro filhos. “A gente tem agora que levantar a cabeça e seguir em frente.” A família se mudou nesta terça para uma pequena residência de dois cômodos na Favela de Paraisópolis, perto da antiga casa.
Família que morava em casa afetada coloca móveis em caminhão de mudança (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
As outras famílias que vivem sobre o córrego poderão permanecer em suas residências por enquanto. A Defesa Civil, no entanto, não descartou a possibilidade de derrubar as outras 36 casas.
Por volta das 19h45, uma das duas faixas da via, que chegou a ser bloqueada, permanecia interditada na altura da Rua Ernest Renan. Para a passagem dos veículos, agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) alternavam o fluxo em ambos os sentidos.
Buraco formado em via faz moradores correrem para retirar bens (Foto: Reprodução/TV Globo)

Em Paraisópolis, Rua Pasquale Gallupi esta interditada para demolições de casas

28/03/2012

Trecho da Rua Pasquale Gallupi que vai da Rua Ricardo Avenárius até a Rua Deputado Laércio Corte, esta interditado para passagem de carros e motos devido a demolições de casas para o projeto de urbanização. No local passam duas linhas de transportes públicos; Linha 746K-10 Campo Belo - Paraisópolis, e Linha 746P - 31 Paraisópolis - Santo Amaro. Não foi informada a hora de término da obra pelos empregados da empresa responsável.