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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Bom Prato abrirá filial na comunidade Paraisópolis

Foto Luiz Vicente PereiraSeds

 O programa estadual Bom Prato, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social – Seds, planeja a expansão da rede de restaurantes populares em 2012. Uma das comunidades beneficiadas será a de Paraisópolis, na capital paulista. O convênio foi assinado nesta terça-feira, 27/12 pelo secretário Rodrigo Garcia e Edemar João Tomazeli, presidente da Agência Brasileira de Serviços e Saúde – ABRASA que gerenciará o serviço.

Para reformar o espaço já escolhido – localizado na Rua Ernest Renan, 1.000 – e adquirir os equipamentos necessários, o Governo de São Paulo investirá R$ 240 mil. A expectativa é que a unidade comece a funcionar em fevereiro, servindo 300 cafés da manhã e 1.500 almoços balanceados e de alto valor nutritivo.

Além disso, será disponibilizado internet gratuita por meio do posto do Acessa São Paulo (parceria com a Secretaria de Gestão) e cursos de qualificação profissional na área de cozinha, do Via Rápida Emprego (da Secretaria de Desenvolvimento Econômico).

Com a formalização da parceria, o Estado garante recursos para dois anos de atendimento, totalizando cerca de R$ 2 milhões. Em um ano, serão servidas cerca de 430 mil refeições balanceadas a baixo custo. O almoço custa para o beneficiado R$ 1,00 e o café da manhã apenas R$ 0,50.


Sobre o programa

Em 19 de janeiro de 2011 (Decreto nº 56.674), o governador Geraldo Alckmin transferiu o programa Bom Prato para Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), deixando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Desde sua implantação, entre dezembro de 2000 e novembro de 2011, foram servidas 86,4 milhões de refeições para a população em situação de vulnerabilidade social.

O sucesso do restaurante popular Bom Prato é devido ao baixo preço e à comida de ótima qualidade. São refeições completas, de alto teor calórico. O almoço tem em média 1.600 calorias, composto de arroz, feijão, carne, legumes, salada, farinha de mandioca, pão, fruta da época e suco. O Governo do Estado subsidia R$ 2,50 do custo total da refeição (R$ 3,50) e o usuário complementa com o valor de R$ 1,00. Crianças com menos de seis anos não pagam. As refeições são servidas a partir das 11 horas até o término da cota de cada unidade, que varia de 1.200 a 2.000 refeições por dia.

Com café da manhã, desde setembro de 2011, as unidades passaram a abrir mais cedo, por volta das 7 horas. Cada Bom Prato serve em média 300 refeições matinais, compostas de café com leite ou achocolatado, pão com frios e uma fruta da época. O Governo do Estado subsidiará R$ 0,80 da refeição matinal e o usuário, R$ 0,50 (totalizando R$ 1,30).

O funcionamento do Bom Prato depende de convênio firmado entre a Seds e uma entidade da sociedade civil, sem fins lucrativos, além da prefeitura. O Estado fornece infraestrutura para a instalação do restaurante e pagamento de subsídio para o custeio da refeição, em contrapartida a prefeitura financia a instalação do restaurante no município, enquanto que a entidade parceira é responsável pelo gerenciamento do restaurante, fornecimento das refeições e por toda a assistência junto aos usuários.

Atualmente são 33 unidades em funcionamento. Destas, 19 estão localizadas na Capital e 14 no Litoral, Grande São Paulo e Interior, servindo um total de 47 mil refeições por dia. Houve aumento do número de refeições, que era de 45 mil em 2010, com a inauguração das últimas três unidades (Grajaú, Brasilândia e Heliópolis).

Em 2011, o Governo de São Paulo autorizou a instalação de sete unidades: Araraquara, Bauru, Itaquaquecetuba, Presidente Prudente, Santos, Rio Claro e São Paulo (Paraisópolis).


Google e Facebook ameaçam fazer apagão

http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2012/01/04/Google-e-Facebook-amea-am-fazer-apagao

Esses e outros grandes portais estariam preparando um protesto contra a aprovação da lei antipirataria dos Estados Unidos


O Google, o Facebook, a Wikipedia, o Yahoo, Twitter e outros dos sites de maior audiência da internet podem interromper seus serviços como uma forma de protesto. A notícia, que ganhou força na web nas últimas horas, explica que a decisão seria uma maneira desses portais manifestarem seu descontentamento com a lei antipirataria S.O.P.A (sigla de Stop Online Piracy Act), que está em discussão no Senado norte-americano.

A NetCoalition – grupo de empresas contrárias à aplicação desta Lei, formado por eBay, Facebook, PayPal, Linkedln, Google, Yahoo e outros – declarou que, como forma de protesto, poderiam promover um blackout no acesso aos sites mais acessados do planeta, como Google e Facebook. A ideia seria restringir a utilização dessas plataformas pelos usuários e, com isso, provocar uma grade repercussão que conduziria a uma reflexão maior sobre as propostas da Lei.

Desde que seu texto foi formalizado, a S.O.P.A colocou em pontos opostos os setores de comunicação e da indústria de internet dos Estados Unidos. As provadores de banda larga, de serviços a cabo e a maior parte da indústria de TV e Cinema apóia o projeto antipirataria. Já os gigantes da web, como Google, Yahoo e as demais empresas que formaram a NetCoalition alegam que a linguagem do projeto de Lei é vaga e que transfere aos portais uma responsabilidade muito grande pelo abrigo de conteúdo pirata, cujo controle e restrição é dificultado por conta do vasto número de usuários e pelas próprias redes sociais. Sendo assim, o protesto seria uma maneira de demonstrar quer tais corporações não estão dispostas a arcar com as eventuais punições e nem sofrer restrições em relação aos seus anúncios – o que poderia, também, prejudicar suas receitas.

Apesar do anúncio da NetCoalition, não foi divulgada nenhuma data para o possível blackout dos sites e tampouco os detalhes do protesto. Caso realmente optem por tirar seu conteúdo do ar por um tempo, os portais devem preparar algum tipo de informativo para seus usuários. 



Fonte Site Meioe mensagem